Uaaaaau! Meu povo, vou tentar resumir meus dias: exames, viagem, fadiga, volta à Fortaleza, internação, "arrumação" do fígado, dor, volta pra casa, descanso integral...
Sabe quando você diz: "Tem dia que não tem nada pra fazer, e tem dia que eu sou convidada pra três festas diferentes?"
Então, é mais ou menos isso: tem dia que você tá o máximo, a saúde superboa, e tem dia que você tá ruim que precisa consertar tudo ao mesmo tempo!
Em São Paulo, parece que meu corpinho ligou o botão de ajuda logo após a consulta com o resultado do PET. Fiquei animadona, mas cadê a coragem?
Além de eu já ter passado os outros dias sem passear em terras paulistanas, né?
Bem, sei que realmente a minha vontade era a de ficar dormindo, deitadinha, sem me esforçar, sem andar... Resumindo: ficar quieta.
Cheguei a pesquisar e ver que tudo estava relacionado ao mal funcionamento do meu fígado, então estava avisada.
Mesmo assim, adiantei meu voo e cheguei em Fortaleza na sexta-feira, dia 21.
Eu estava exausta, mas como eu consigo aguentar até dizer chega, eu me complico.
Isso foi uma verdade que escutei: como eu consigo suportar o que me acontece, as pessoas ao meu redor não percebem o quanto aquilo me afeta. Interessante, hein.
Isso me complica, porque eu não exponho meu sofrimento, e as pessoas imaginam que eu esteja ótima. Mas também não gosto de ficar falando o que eu sinto, para preocupar os outros.
Ô balança cruel, essa!
Enfim, cheguei num dia e me internei no outro. Só dormi em casa e fui direto para o hospital. Fiz tomografias pela manhã e exames de sangue; à noite, o stent que estava no meu fígado foi trocado por um novo e maior.
A barriga é inchada com gases, para facilitar o procedimento aos médicos, e eles nem demoram a fazer a intervenção.
Sei que a anestesia terminou e eu faltei endoidar de tanta dor! A minha sorte é que eu esqueço o que aconteceu nas primeiras vezes, e nem lembro depois. Também, nem sei se é devido eu comparar com um acontecimento de mais de dois anos e meio atrás, quando eu estava debilitadíssima!
Pois bem, senti a dor dessa vez. E haja dor!
Nos outros dias, a dor ia embora e voltava. Fiquei desejando uma coca-cola gelada, me contentei com um guaraná, e faltei nem dormir com tanta dor, novamente.
Eu queria gás, para arrotar aqueles arrotos bem estridentes, me livrar, mas meu organismo não conseguiu fazer isso, fez foi acumular mais gás dentro de mim.
Levei alta, me livrei do hospital, mas o tratamento pro câncer foi adiado pra semana que vem.
Estou em casa, desde então, mas ontem acordei melhor, e hoje estou melhor ainda.
Consegui comer direitinho, porque nem comer eu conseguia, e estou mais tranquila agora.
De toda forma, só repouso, por enquanto.
Eu pensei em trabalhar, mas sem jeito. Não sei nem o que faço, se preciso me fortalecer, sem perder o emprego. E ainda tenho o curso de pós-graduação, um monte de tarefa de casa pra fazer!
Sabe quando você não tem programação num dia, e o seguinte está cheio de atividades? Do mesmo jeito!
É pra eu me aquietar, mas preciso resolver...
E uma recomendação médica: pegar sol!!
Impressionante como, há somente alguns meses, eu tinha era que correr de distância do sol.
Sabe quando você diz: "Tem dia que não tem nada pra fazer, e tem dia que eu sou convidada pra três festas diferentes?"
Então, é mais ou menos isso: tem dia que você tá o máximo, a saúde superboa, e tem dia que você tá ruim que precisa consertar tudo ao mesmo tempo!
Em São Paulo, parece que meu corpinho ligou o botão de ajuda logo após a consulta com o resultado do PET. Fiquei animadona, mas cadê a coragem?
Além de eu já ter passado os outros dias sem passear em terras paulistanas, né?
Bem, sei que realmente a minha vontade era a de ficar dormindo, deitadinha, sem me esforçar, sem andar... Resumindo: ficar quieta.
Cheguei a pesquisar e ver que tudo estava relacionado ao mal funcionamento do meu fígado, então estava avisada.
Mesmo assim, adiantei meu voo e cheguei em Fortaleza na sexta-feira, dia 21.
Eu estava exausta, mas como eu consigo aguentar até dizer chega, eu me complico.
Isso foi uma verdade que escutei: como eu consigo suportar o que me acontece, as pessoas ao meu redor não percebem o quanto aquilo me afeta. Interessante, hein.
Isso me complica, porque eu não exponho meu sofrimento, e as pessoas imaginam que eu esteja ótima. Mas também não gosto de ficar falando o que eu sinto, para preocupar os outros.
Ô balança cruel, essa!
Enfim, cheguei num dia e me internei no outro. Só dormi em casa e fui direto para o hospital. Fiz tomografias pela manhã e exames de sangue; à noite, o stent que estava no meu fígado foi trocado por um novo e maior.
A barriga é inchada com gases, para facilitar o procedimento aos médicos, e eles nem demoram a fazer a intervenção.
Sei que a anestesia terminou e eu faltei endoidar de tanta dor! A minha sorte é que eu esqueço o que aconteceu nas primeiras vezes, e nem lembro depois. Também, nem sei se é devido eu comparar com um acontecimento de mais de dois anos e meio atrás, quando eu estava debilitadíssima!
Pois bem, senti a dor dessa vez. E haja dor!
Nos outros dias, a dor ia embora e voltava. Fiquei desejando uma coca-cola gelada, me contentei com um guaraná, e faltei nem dormir com tanta dor, novamente.
Eu queria gás, para arrotar aqueles arrotos bem estridentes, me livrar, mas meu organismo não conseguiu fazer isso, fez foi acumular mais gás dentro de mim.
Levei alta, me livrei do hospital, mas o tratamento pro câncer foi adiado pra semana que vem.
Estou em casa, desde então, mas ontem acordei melhor, e hoje estou melhor ainda.
Consegui comer direitinho, porque nem comer eu conseguia, e estou mais tranquila agora.
De toda forma, só repouso, por enquanto.
Eu pensei em trabalhar, mas sem jeito. Não sei nem o que faço, se preciso me fortalecer, sem perder o emprego. E ainda tenho o curso de pós-graduação, um monte de tarefa de casa pra fazer!
Sabe quando você não tem programação num dia, e o seguinte está cheio de atividades? Do mesmo jeito!
É pra eu me aquietar, mas preciso resolver...
E uma recomendação médica: pegar sol!!
Impressionante como, há somente alguns meses, eu tinha era que correr de distância do sol.
3 comentários:
lucia maia diz!
é amiga figado é uma droga....já passei susto tb, mas era um emangioma que é vigiado de 6 em 6 mese, além da estaetose, crescido, e as funções tb alteradas devido anos de tamoxefeno de 20 mg.
para o CA de mama, tomo muita medicação e não tem estomago e fígado que aquente...
a gente vai tirando de letra porque se não, partimos antes do tempo.
somos vencedoras estamos vivendo e aproveitando a vida como quem saboreia um sorvete de 50 sabores. bj e fica com nosso Deus!
é bem tarde....com certeza vc está dormindo mas seu anjo da guarda está ao seu lado orando por vc........
Lúcia, coincidentemente, não dormi ainda. Anjos da guarda não saem do nosso lado, não é mesmo? :)
Obrigada pelo carinho de sempre!
Postar um comentário
Eu ♥ feedback.
Se você gostou ou pensou em algo, compartilhe.
NÃO DEIXE DE COMENTAR!
Todo comentário será devidamente lido e respondido.
noticiasdalara.blogspot.com