Como os dias passam rápidos! Hoje já é sexta-feira, dia 27 de novembro, e na segunda eu começo o segundo ciclo desse novo tratamento.
Apesar de eu ter passado maus bocados, descobri que o enjoo, o calafrio e a febre eram só indícios de uma provável infecção. O efeito adverso dessa quimioterapia se chama, na verdade, cólica abdominal, que vira dor de barriga e diarréia. Eu quase nunca nem tive cólica menstrual, mas as dores me lembravam muito essa época.
São muitas corridas ao banheiro, mas nada que um remédio não dê jeito. (Apesar de eu ter googlado agora e ter lido um texto mencionando que fazer uso de remédios quando se está com diarréia não é recomendado. Não sei se procede.)
Estou me sentindo bem, essa semana foi agitada. Andei bastante -- e com a carequinha à mostra. Às vezes eu acho o cearense um tanto quanto matuto, mau educado e sem jeito. Todo mundo olha pra mim, mas uns fazem uma cara de susto, olham demasiadamente e chegam a me encarar. Tô fazendo algo errado?
Outros, no entando, parecem nem reparar. Ontem saí do carro rápido e a primeira coisa que um senhor viu foi minha cabeça. Falou comigo, pediu um favor e agradeceu. Assim, na maior tranquilidade. Achei ótimo.
Entrei na clínica da minha médica e percebi todos aqueles olhares em cima de mim. É, eu sou diferente.
Acho que falto matar certas pessoas de curiosidade.
Andar por aí faz disso, né? E numa dessas andanças, encontrei uma amiga que me bombardeou com a notícia de um câncer. A mãe dela está com câncer. Na hora, pensei "Por isso não tive mais notícias dela (a mãe)!".
No começo, quando eu sentia as dores na perna e nem sabia o que tinha, essa grande criatura me ajudou muito, principalmente com palavras. Acabei ligando para ela, talvez já fizesse um ano desde o último contato e, no fim, ela me disse algo como "Foi muito bom conversar com você. É bom conversar com pessoas que estão passando pelo mesmo problema."
Eu concordo. Trocar experiências dá coragem.
Por isso, sintam-se à vontade de falar as suas próprias vivências. :)
Bom final de semana a todos!
Apesar de eu ter passado maus bocados, descobri que o enjoo, o calafrio e a febre eram só indícios de uma provável infecção. O efeito adverso dessa quimioterapia se chama, na verdade, cólica abdominal, que vira dor de barriga e diarréia. Eu quase nunca nem tive cólica menstrual, mas as dores me lembravam muito essa época.
São muitas corridas ao banheiro, mas nada que um remédio não dê jeito. (Apesar de eu ter googlado agora e ter lido um texto mencionando que fazer uso de remédios quando se está com diarréia não é recomendado. Não sei se procede.)
Estou me sentindo bem, essa semana foi agitada. Andei bastante -- e com a carequinha à mostra. Às vezes eu acho o cearense um tanto quanto matuto, mau educado e sem jeito. Todo mundo olha pra mim, mas uns fazem uma cara de susto, olham demasiadamente e chegam a me encarar. Tô fazendo algo errado?
Outros, no entando, parecem nem reparar. Ontem saí do carro rápido e a primeira coisa que um senhor viu foi minha cabeça. Falou comigo, pediu um favor e agradeceu. Assim, na maior tranquilidade. Achei ótimo.
Entrei na clínica da minha médica e percebi todos aqueles olhares em cima de mim. É, eu sou diferente.
Acho que falto matar certas pessoas de curiosidade.
Andar por aí faz disso, né? E numa dessas andanças, encontrei uma amiga que me bombardeou com a notícia de um câncer. A mãe dela está com câncer. Na hora, pensei "Por isso não tive mais notícias dela (a mãe)!".
No começo, quando eu sentia as dores na perna e nem sabia o que tinha, essa grande criatura me ajudou muito, principalmente com palavras. Acabei ligando para ela, talvez já fizesse um ano desde o último contato e, no fim, ela me disse algo como "Foi muito bom conversar com você. É bom conversar com pessoas que estão passando pelo mesmo problema."
Eu concordo. Trocar experiências dá coragem.
Por isso, sintam-se à vontade de falar as suas próprias vivências. :)
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