Quem sou eu

Eu me chamo Lara Ferreira Rocha e tenho 25 anos. Sou dentista, paciente oncológica, e moro em Fortaleza. Tenho muita história pra contar...
Em agosto de 2008, fui diagnosticada com câncer no abdômen. Meu tipo é raro, um tumor desmoplásico. Como ele, eu sou rara também. Sou animada com a vida, tenho fé em Deus, sou engraçada, sorridente, feliz, simpática e tantas vezes ingênua.
Conto, aqui, algumas de minhas novidades, além de escrever o que penso, o que vejo, o que sinto.

Eu penso muito no amor, com certeza.
Espalhe todo bom sentimento por onde andar, ame você também!



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Feliz 2011

300ª postagem, e a primeira de 2011! (Quase digito 2010, porque foi o que pensei. Por que a gente demora a perceber que é um novo ano?)

Preciso explicitar aqui o meu agradecimento a vocês todos, que acompanham ou não o blog, que acompanham ou não o Twitter, anônimos ou não, mas que me acompanham em suas vidas, seja por pensamento, por oração, por convivência...
Todos os dias, eu repito bastante por aqui, percebo o quanto eu sou diferente. Não diferente de ninguém, porque eu não enxergo isso: são os de fora que me vêem assim. Mas quando eu falo diferente, quero dizer que eu percebo o quanto as pessoas me tratam melhor, me querem bem.
Não sei dizer se é por causa da doença ou simpatia mesmo, mas eu sou bem tratada. Às vezes, por mau costume, até estranho quando isso não acontece.

De toda forma, gosto de ser tratada de igual para igual. Não sou nada de mais ou de menos por ter o meu diagnóstico. Sei que a preocupação comigo supera, mas eu me considero a super-mulher -- que erro!

Outra coisa que eu percebo, é que muita gente vem falar comigo e já me ama. Achei interessante, na festa de Natal da minha família, uma senhora, mãe do marido de uma tia, dizer que era minha fã. Ela nunca havia me visto, gostava de mim de ouvir falar.
Achei a maior fofura, e isso é lindo. É bom você amar as pessoas.

Já mais perto do fim do ano, quando estava comprando uma roupa nova para vestir na virada, a caixa me perguntou: "Você já deu uma entrevista na TV, né? Eu lembro de ti."
Obviamente, eu fingi estar encabulada, pra não me dar uma de estrela, até porque não tem nada a ver, mas foi natural. Só me espantei por um fato: a última entrevista que dei tem bem um ano e meio!

Assim, vim aqui para celebrar esse reconhecimento -- não devido --, porque eu até falei praquela senhorinha que mencionei aqui em cima: "Eu acho que a senhora escutou coisas demais sobre mim que não são verdadeiras."

Talvez, por ficarem lendo o que escrevo, vocês imaginam uma criatura tão boa, tão singela, tão dócil... NADA!
Não sou nada disso, gente. Sou mais que ordinária. Meu desejo é o de ser alguém bom, mas sou só eu.
Sou forte, como diz minha mãe, mas sou forte no limite. Pra mim, todo mundo pode ser forte assim. Na minha cabeça, não me destaco por isso.
Tenho orgulho do meu ofício, não sou humilde o suficiente. Sou teimosa e odeio ser contrariada.
Duelo comigo mesma.

Tenho mais a aprender do que vocês imaginam.

Por isso, que em 2011 a gente consiga trabalhar menos e se divertir mais, sair menos e curtir mais a família, dormir cedo e dormir muito, não se iludir e viver a realidade, cuidar da saúde e usufrui-la ao máximo!

Beijos, beijos!

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