Num raro episódio, almocei com as meninas com quem mais mantive contato durante meus anos na faculdade de Odontologia.
Ouvi muito mais do que falei. Não tenho vivido o suficiente nesse ambiente clínico -- apesar de nossas conversas não focarem todas no assunto.
Mas, de toda forma, eu não disse quase nada.
Achei um tanto quanto estranha essa aproximação, uma vez que não nos reuníamos todas há um longo tempo, mas foi um ótimo encontro.
Voltei para casa e fiquei matutanto sobre isso, sobre o meu comportamento com as amigas.
Pensei exatamente como eu é quem era a estranha, que tinha ficado tão calada e perdida entre elas.
À noite, com um outro grupo de amigos, também me diverti, mas continuei achando a mesma coisa, que eu poderia ter feito mais.
Talvez demonstrado mais alegria por estar ali.
Nesse exato momento, eu me considero "bruta".
Amo meus colegas, meus amigos, mas não estou conseguindo expor toda a minha satisfação em tê-los ao meu lado.
Tenho me guardado, como se fosse um cofre, apesar de não ter o que esconder.
Estou fechada.
Não gosto de estar assim. Gosto de estar "aberta", livre e sorridente, uma metralhadora de palavras.
Perdoem a chatice, é temporária.
Ouvi muito mais do que falei. Não tenho vivido o suficiente nesse ambiente clínico -- apesar de nossas conversas não focarem todas no assunto.
Mas, de toda forma, eu não disse quase nada.
Achei um tanto quanto estranha essa aproximação, uma vez que não nos reuníamos todas há um longo tempo, mas foi um ótimo encontro.
Voltei para casa e fiquei matutanto sobre isso, sobre o meu comportamento com as amigas.
Pensei exatamente como eu é quem era a estranha, que tinha ficado tão calada e perdida entre elas.
À noite, com um outro grupo de amigos, também me diverti, mas continuei achando a mesma coisa, que eu poderia ter feito mais.
Talvez demonstrado mais alegria por estar ali.
Nesse exato momento, eu me considero "bruta".
Amo meus colegas, meus amigos, mas não estou conseguindo expor toda a minha satisfação em tê-los ao meu lado.
Tenho me guardado, como se fosse um cofre, apesar de não ter o que esconder.
Estou fechada.
Não gosto de estar assim. Gosto de estar "aberta", livre e sorridente, uma metralhadora de palavras.
Perdoem a chatice, é temporária.
5 comentários:
Lara,
Eu sempre refleti sobre isso: quem são realmente nossos amigos? As pessoas que estão presentes no nosso dia-a-dia, colegas do trabalho ou de estudo, ou as pessoas que conhecemos há algum tempo, quem estudamos quando jovens ou de longa data? Isso realmente me incomodava, pois eu não sabia a quem eu deveria dar mais atenção ou estar mais presente.
Vivemos com gente independente do que fazemos. Seja na faculdade, no serviço, no elevador ou em casa, tem sempre alguém do nosso lado. Às vezes, somos próximos dessas pessoas; outras vezes, damos bom dia ou boa noite no máximo. Essas pessoas sabem quando você cortou o cabelo ou quando você está com mau humor. Mas elas não sabem qual era seu desenho favorito quando criança ou o nome do seu primeiro namorado.
A vida separa as pessoas, por mais próximo que elas sejam. Das pessoas quem eu estudei no colégio, falo no máximo com três dela. A vida fez que você tomasse um rumo diferente da suas amigas da faculdade, naturalmente vocês vivem coisas diferentes hoje em dia. Mas você sabe o que elas significam para você.
Essa distância sempre me deixou muito incomodado. Aquela pessoa, que há dois anos significava tanto para você quase não tem nada a ver com você hoje. São praticamente desconhecidos, mas você se sente bem ao estar ao lado dela. Estranho.
Tenho uma amiga que, sem dúvidas, é minha alma gêmea. Passamos seis meses ou um ano sem nos vermos. Porém, quando nos encontramos, parece que foi ontem. Nós não precisamos dizer nada, porque um sabe o que o outro sente pelo o outro. É muito bonito.
Hoje em dia, acredito que não devemos ter uma conclusão. Na verdade, as pessoas não precisar tem um objetivo ou um significado. Elas estão presente e isso deve ser suficiente.
Você é humana e pode estar de mau humor, e daí? Lara, você é uma pessoa incrível. Simpática, presente independente de qualquer distância e feliz, muito feliz! Eu tenho certeza que suas amigas reconhecem isso. Chill out! =P
eu aprendi uma frase há muitos anos e carrego sempre comigo: "Um amigo é alguém com quem podemos estar em silêncio". Ao refletir sobre ela, quando a ouvi, vi que era a mais pura verdade. Amigo é intimidade e intimidade é poder permanecer em silêncio próximo ao amigo sem que haja desconforto, incômodo, sem que seja necessário estar sempre inventando assunto ou conversando forçadamente. Amigo mesmo não vai se importar se vc está calada. Ele vai curtir o silêncio junto com vc, ou respeitá-lo.
"Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha, é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra! Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha e não nos deixa só porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso."
"A vida é um processo constante de relacionamentos."
Bem, sabe, eu nem me preocupo tanto se as outras pessoas estão pensando isso ou aquilo, porque eu não gosto de ficar assim, sentindo como se realmente pudesse ter feito mais, apesar de ser uma besteira. É que eu sei que posso ser e sou mais simpática que isso. Gosto de falar, conversar, sorrir e tudo! :)
Nesses dias eu estava feliz, tudo normal, só não expus para o mundo. Às vezes a gente fica meio introspectivo mesmo, né?
Mas eu concordo com vocês sobre amizade... Amigo fica com o amigo até no silêncio!! É viver cada momento.
E quanto aos amigos, quem são os amigos? São os que conviveram conosco desde os primeiros anos? Os que a gente conheceu ontem?
Assim, eu considero todos meus amigos, porque não acredito ter inimigos. Às vezes um colega vira um superamigo também, como pode permanecer somente um "conhecido" para sempre...
Claro que os que eu faço questão de ligar, de manter contato, de sair, mandar e-mail etc, são os que eu tenho mais afinidade, porém eu amo todos, todos.
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