Somos todos egoístas.
Descobri que um amigo de quimioterapia faleceu, então os pensamentos fervilharam. Como foi com ele, poderia ser com qualquer um.
Haviam me relatado um acontecimento similar. As circunstâncias, enfim, foram as mesmas: complicações de um câncer.
Alguém faleceu, e o outro chorava. Eu pensava que isso era difícil de acontecer.
Não é. Como senti isso de perto, digo que chorei também. E muito!
De início foi um choque, pois existe uma compaixão mútua entre nós. Um quer o bem do outro. A gente torce como se fosse o nosso time de coração, e vibra com as vitórias.
A gente se importa -- eu me importo --, mas a vergonha de parecer metida demais já fez eu desistir de perguntar como um desses amigos estava. Sinto dizer que tenho raiva da vergonha, porque acabo deixando de fazer pequenas atitudes que poderiam mudar o dia, o humor de alguém.
Ninguém quer descobrir que um companheiro não resistiu. Perder, quem quer que seja, dói; imagine agora perder por quem você mais torcia! E dá-lhe egoísmo, porque não queremos esse abandono.
Choramos, pois a morte arrebata, tira o fôlego, nos derruba. E será que existe morte? Não se diz que "é morrendo que se vive para a vida eterna"? Então se vivemos a vida eterna, não morremos... Mas por que será que não queremos viver essa vida eterna?
Hoje eu ri falando disso, mas é verdade.
"Cada criatura leva na fronte, mas nos seus atos sobretudo, o cunho de sua grandeza ou de sua decadência."
Descobri que um amigo de quimioterapia faleceu, então os pensamentos fervilharam. Como foi com ele, poderia ser com qualquer um.
Haviam me relatado um acontecimento similar. As circunstâncias, enfim, foram as mesmas: complicações de um câncer.
Alguém faleceu, e o outro chorava. Eu pensava que isso era difícil de acontecer.
Não é. Como senti isso de perto, digo que chorei também. E muito!
De início foi um choque, pois existe uma compaixão mútua entre nós. Um quer o bem do outro. A gente torce como se fosse o nosso time de coração, e vibra com as vitórias.
A gente se importa -- eu me importo --, mas a vergonha de parecer metida demais já fez eu desistir de perguntar como um desses amigos estava. Sinto dizer que tenho raiva da vergonha, porque acabo deixando de fazer pequenas atitudes que poderiam mudar o dia, o humor de alguém.
Ninguém quer descobrir que um companheiro não resistiu. Perder, quem quer que seja, dói; imagine agora perder por quem você mais torcia! E dá-lhe egoísmo, porque não queremos esse abandono.
Choramos, pois a morte arrebata, tira o fôlego, nos derruba. E será que existe morte? Não se diz que "é morrendo que se vive para a vida eterna"? Então se vivemos a vida eterna, não morremos... Mas por que será que não queremos viver essa vida eterna?
Hoje eu ri falando disso, mas é verdade.
"Cada criatura leva na fronte, mas nos seus atos sobretudo, o cunho de sua grandeza ou de sua decadência."
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